o hábito não faz o monge. não devemos julgar as pessoas apenas pela aparência ...
Paradoxo entre a moda x teologia. rss to por ai
calma é soh um jogo, nao existe antagoniso nenhum ai. afinal as aparencias enganam.
10 setembro 2010
24 agosto 2010
pra lembrar
OS ESQUECIDOS
Leonardo Boff
http://amaivos.uol.com.br/templates/amaivos/amaivos07/noticia/noticia.asp?cod_noticia=8774&cod_canal=44
Aparecida, Brasil - Certamente os bispos latino-americanos em Aparecida, ao abordarem o tema central da missão da Igreja, devem ter-se confrontado com a questão histórica ainda não resolvida sobre a forma como foram tratados os índios e os afrodescendentes. O cristianismo em geral sempre se mostrou sensível ao pobre, mas implacável e etnocêntrico diante da alteridade cultural. O outro (o indígena e o negro) foi considerado o inimigo, o pagão e o infiel. Contra ele se efetuaram "guerras justas" e liam o Requerimento (um documento em latim no qual se deveria reconhecer o rei como soberano e o papa como representante de Deus) e caso não fosse aceito se legitimava a submissão forçada.
Não devemos esquecer jamais que nossa sociedade está assentada sobre grande violência, sobre o colonialismo que invadiu nossas terras e nos obrigou falar e pensar nos moldes do outro, sobre o etnocídio indígena com sua quase exterminação, sobre o escravismo que reduziu milhões de pessoas a "peças", sobre a dependência atual dos centros metropolitanos que dificulta nosso caminho autônomo e inclusive querem prescindir de nós. As desigualdades sociais, as hierarquias discriminatórias e a falta de sentido do bem comum se alimentam ainda hoje deste substrato cultural perverso.
Por isso com espanto ainda recentemente escutamos que a primeira evangelização não foi uma "imposição nem uma alienação" e que seria "um retrocesso e uma involução" querer resgatar as religiões dos ancestrais. Diante disso não podemos deixar de escutar a voz das vítimas que ecoam até hoje, testemunhas do reverso da conquista, como aquela do profeta maia Chilam Balam de Chumayel: "Ai! Entristeçamo-nos porque chegaram…vieram fazer nossas flores murcharem para que somente a sua flor vivesse…vieram castrar o sol". E sua lamúria continua: "Entre nós foi introduzida a tristeza, o cristianismo…Esse foi o princípio de nossa miséria, o princípio de nossa escravidão".
Segundo Oswald Splengler em A Decadência do Ocidente, a invasão ibérica significou o maior genocídio da história humana. A destruição foi de quase 90% da população. Dos 22 milhões de astecas em 1519 quando Hernán Cortés penetrou no México, em 1600 só havia um milhão. E os sobreviventes, segundo teólogo Jon Sobrino, são povos crucificados que pendem da cruz. A missão da Igreja é descê-los da cruz e ressuscitá-los.
Mas a esperança dos indígenas não morreu. Em algumas comunidades andinas dos antigos incas, celebra-se, de tempos em tempos, um ritual de grande significação: um condor é amarrado, a águia dos Andes, no dorso de um touro bravio. Trava-se, diante da multidão, uma luta feroz e dramática, o condor lutará com suas potentes bicadas, extenuando e derrubando o touro. Este então será comido por todos. Trata-se de uma metáfora: o touro é o colonizador espanhol e o condor o inca do altiplano andino. Ocorre uma reversão simbólica: o vencedor de ontem é o vencido de hoje. O sonho de liberdade triunfa, pelo menos, simbolicamente.
A missão da Igreja é de justiça, não de caridade: reforçar o resgate das culturas antigas com sua alma que é a religião. E em seguida estabelecer um diálogo no qual ambos se complementam, se purificam e se evangelizam mutuamente.
________________________________
Leonardo Boff
Doutor em Teologia pela Universidade de Munique
(Fonte: www.miradaglobal.com )
Leonardo Boff
http://amaivos.uol.com.br/templates/amaivos/amaivos07/noticia/noticia.asp?cod_noticia=8774&cod_canal=44
Aparecida, Brasil - Certamente os bispos latino-americanos em Aparecida, ao abordarem o tema central da missão da Igreja, devem ter-se confrontado com a questão histórica ainda não resolvida sobre a forma como foram tratados os índios e os afrodescendentes. O cristianismo em geral sempre se mostrou sensível ao pobre, mas implacável e etnocêntrico diante da alteridade cultural. O outro (o indígena e o negro) foi considerado o inimigo, o pagão e o infiel. Contra ele se efetuaram "guerras justas" e liam o Requerimento (um documento em latim no qual se deveria reconhecer o rei como soberano e o papa como representante de Deus) e caso não fosse aceito se legitimava a submissão forçada.
Não devemos esquecer jamais que nossa sociedade está assentada sobre grande violência, sobre o colonialismo que invadiu nossas terras e nos obrigou falar e pensar nos moldes do outro, sobre o etnocídio indígena com sua quase exterminação, sobre o escravismo que reduziu milhões de pessoas a "peças", sobre a dependência atual dos centros metropolitanos que dificulta nosso caminho autônomo e inclusive querem prescindir de nós. As desigualdades sociais, as hierarquias discriminatórias e a falta de sentido do bem comum se alimentam ainda hoje deste substrato cultural perverso.
Por isso com espanto ainda recentemente escutamos que a primeira evangelização não foi uma "imposição nem uma alienação" e que seria "um retrocesso e uma involução" querer resgatar as religiões dos ancestrais. Diante disso não podemos deixar de escutar a voz das vítimas que ecoam até hoje, testemunhas do reverso da conquista, como aquela do profeta maia Chilam Balam de Chumayel: "Ai! Entristeçamo-nos porque chegaram…vieram fazer nossas flores murcharem para que somente a sua flor vivesse…vieram castrar o sol". E sua lamúria continua: "Entre nós foi introduzida a tristeza, o cristianismo…Esse foi o princípio de nossa miséria, o princípio de nossa escravidão".
Segundo Oswald Splengler em A Decadência do Ocidente, a invasão ibérica significou o maior genocídio da história humana. A destruição foi de quase 90% da população. Dos 22 milhões de astecas em 1519 quando Hernán Cortés penetrou no México, em 1600 só havia um milhão. E os sobreviventes, segundo teólogo Jon Sobrino, são povos crucificados que pendem da cruz. A missão da Igreja é descê-los da cruz e ressuscitá-los.
Mas a esperança dos indígenas não morreu. Em algumas comunidades andinas dos antigos incas, celebra-se, de tempos em tempos, um ritual de grande significação: um condor é amarrado, a águia dos Andes, no dorso de um touro bravio. Trava-se, diante da multidão, uma luta feroz e dramática, o condor lutará com suas potentes bicadas, extenuando e derrubando o touro. Este então será comido por todos. Trata-se de uma metáfora: o touro é o colonizador espanhol e o condor o inca do altiplano andino. Ocorre uma reversão simbólica: o vencedor de ontem é o vencido de hoje. O sonho de liberdade triunfa, pelo menos, simbolicamente.
A missão da Igreja é de justiça, não de caridade: reforçar o resgate das culturas antigas com sua alma que é a religião. E em seguida estabelecer um diálogo no qual ambos se complementam, se purificam e se evangelizam mutuamente.
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Leonardo Boff
Doutor em Teologia pela Universidade de Munique
(Fonte: www.miradaglobal.com )
11 julho 2010
definição>
Idéia
s.f. Representação mental que o espírito forma de qualquer coisa: idéia do bem, do belo. / Inspiração, concepção literária ou artística: foi uma idéia de gênio. / Sistema filosófico, doutrina: as idéias de Platão inspiraram diversas escolas. / Idéia geral, conceito. / Ter boas idéias, ser engenhoso, ter boa concepção.
fonte: Dicionário Aurélio
s.f. Representação mental que o espírito forma de qualquer coisa: idéia do bem, do belo. / Inspiração, concepção literária ou artística: foi uma idéia de gênio. / Sistema filosófico, doutrina: as idéias de Platão inspiraram diversas escolas. / Idéia geral, conceito. / Ter boas idéias, ser engenhoso, ter boa concepção.
fonte: Dicionário Aurélio
musica divertida.
Macarrão (David Zar)
Ah, se as cançÕes tivessem o poder de se transformar em macarrão
eu iria sair cantando por ai o "Prato do Dia"
e assim eu conseguiria matar dois problemas de uma vez
De um lado a minha vontade de cantar
De outro a fome de uma barriga vazia
De um lado a minha fome de cantar
e de outro a vontade de comer...
um prato de macarão
Ah, se as cançÕes tivessem o poder de se transformar em macarrão
eu iria sair cantando por ai o "Prato do Dia"
e assim eu conseguiria matar dois problemas de uma vez
De um lado a minha vontade de cantar
De outro a fome de uma barriga vazia
De um lado a minha fome de cantar
e de outro a vontade de comer...
um prato de macarão
Ideialista
cada vez mais entendo que tudo que se passa na minha mente é sobre IDÉIAS, admiro e sou admirado pelas lampadas que se "ascendem" em nossas cabeças. Esse é o meu estilo de vida "ideialista" de ser.
no ar
Congestionamento no tráfego aéreo do meu aeroporto cerebral, tempo nublado com nuvens densas impedindo a visibilidade necessária para pousos e aterrissagens.
Como não gosto de pousos forçados, apenas vou publicando minhas idéias que estão no ar: Labortório de Idéias! isso em si ja é uma idéia pretenciosa e em execução.
Como não gosto de pousos forçados, apenas vou publicando minhas idéias que estão no ar: Labortório de Idéias! isso em si ja é uma idéia pretenciosa e em execução.
As Cores das Idéias
As idéias tem cor
Idéia Verde.
Uma invenção de Stefan Buchberger, estudante de Artes Aplicadas da Universidade de Viena, tenta pôr fim a essa questão. Trata-se do Flatshare Fridges, uma geladeira dividida em compartimentos isolados e independentes (o eletrodoméstico parece ser feito de lego) que pode ser uma mão na roda para economizar energia.
http://colunas.epocanegocios.globo.com/empresaverde/2009/07/24/geladeira-em-blocos-ajuda-a-economizar-energia/
Idéia Amarela
Como surgiu a idéia da música: a menina preta de biquíni amarelo na praia do Leblon e as diferenças entre as ondas baianas e as ondas cariocas.
http://www.youtube.com/watch?v=-FF2cP0-_bo&eurl=http%3A%2F%2Fwww.obraemprogresso.com.br%2Fcategory%2Fnovas-cancoes%2Fa-cor-amarela-novas-cancoes%2F&feature=player_embedded
Caetano comenta A COR AMARELA, nova canção da Obra em Progresso (nome do interessantíssimo blog do Caetano que inspirou o novo CD)
Que cor tem outras idéias?
Idéia Verde.
Uma invenção de Stefan Buchberger, estudante de Artes Aplicadas da Universidade de Viena, tenta pôr fim a essa questão. Trata-se do Flatshare Fridges, uma geladeira dividida em compartimentos isolados e independentes (o eletrodoméstico parece ser feito de lego) que pode ser uma mão na roda para economizar energia.
http://colunas.epocanegocios.globo.com/empresaverde/2009/07/24/geladeira-em-blocos-ajuda-a-economizar-energia/
Idéia Amarela
Como surgiu a idéia da música: a menina preta de biquíni amarelo na praia do Leblon e as diferenças entre as ondas baianas e as ondas cariocas.
http://www.youtube.com/watch?v=-FF2cP0-_bo&eurl=http%3A%2F%2Fwww.obraemprogresso.com.br%2Fcategory%2Fnovas-cancoes%2Fa-cor-amarela-novas-cancoes%2F&feature=player_embedded
Caetano comenta A COR AMARELA, nova canção da Obra em Progresso (nome do interessantíssimo blog do Caetano que inspirou o novo CD)
Que cor tem outras idéias?
22 junho 2010
03 março 2010
entendendo a comparação...
1 só dia por PERTO. Nunca foi dito q seria o mais divertido, apenas que VALERIA mais do que 1000 dias distantes de Deus.
Diversão é uma coisa e principio de valores é outra, a alma está faminta e não tem senso de direção.
Podemos medir o valor de algo pelos resultados e não pela experiência em si.
Mas como todo princípio tem sua finalidade, isso torna impossivel chegar a reflexões, sem ir mais adiante.
Princípio, atraves de:, finalidade.
movimente sua mente. não engula frases prontas. tire a conclusão que quiser. busque as fontes. atravesse o caminho. chegue aonde precisa voltar.
Diversão é uma coisa e principio de valores é outra, a alma está faminta e não tem senso de direção.
Podemos medir o valor de algo pelos resultados e não pela experiência em si.
Mas como todo princípio tem sua finalidade, isso torna impossivel chegar a reflexões, sem ir mais adiante.
Princípio, atraves de:, finalidade.
movimente sua mente. não engula frases prontas. tire a conclusão que quiser. busque as fontes. atravesse o caminho. chegue aonde precisa voltar.
27 fevereiro 2010
às cegas
Como sempre faço, fecho os olhos pra ter certeza se estou realmente vendo.
Vejo com as mãos, sentindo o cheiro e as vezes eu gosto do sabor da minha visão.
Mais do que tudo leio com a mente de quem tem dúvidas mas espera ver a luz,
iluminado as letras e cada virgula e ponto, pra nao restar um silêncio que nao seja pausa.
Quem enxerga, nem sempre vê: Tem olhos mas não vêem, por isso precisamos dos outros,
de Deus e de nós mesmos para observar tudo de todos os angulos possiveis sem sair do lugar.
Obrigado por me inspirar a descrever o que vejo, como um retrato falado (só que escrito)
as reflexões das mesmas que refletidas serão.
Como espelho que nunca se vê apenas o q está diante dos seus olhos, interessante isso não?
voltei e como sempre, do meu jeito. o diferente igual a todos vcs.
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